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quinta-feira, 17 de julho de 2014

A LENDA DO LAGO PARANOÁ

Há muito, muito tempo, antes da chegada dos primeiros bandeirantes ao Planalto Central, existia uma tribo indígena: os Goiases.  De acordo com a lenda, nessa tribo crescia um belo índio chamado  Paranoá. Seu pai havia morrido por picada de cobra cascavel e sua mãe foi embora para outras terras na companhia de um jovem guerreiro. A criança ficou, assim, entregue aos cuidados do cacique. Os dois se davam muito bem, mas a cada dia preocupavam-se porque a tribo diminuía.
Certo dia, Tupã apareceu a Paranoá em sonhos. Disse que Paranoá deveria ficar vivendo no Cerrado, mesmo quando todo seu povo tivesse partido. Disse ainda que mandaria uma linda mulher a quem Paranoá deveria amar:  com ela teria filhos e povoaria toda aquela terra.
Obediente, Paranoá ficou sozinho aguardando sua prometida. Enquanto esperava, Paranoá andava pelas matas e foi durante essas caminhadas solitárias que Jaci, a lua, de tanto admirar, se apaixonou por ele.
Um dia, Paranoá ouviu sons diferentes na floresta e foi verificar. Avistou uma mulher, observou que ela era muito linda e perguntou:
-É você a minha prometida?
A mulher estendeu os braços e afirmou:
_ Sim. Sou Brasília.
Paranoá, fiel a seu sonho começou a andar em direção a Brasília. Finalmente não estaria mais sozinho.
De repente, no entanto, percebeu que seu coração já tinha dona: era de Jaci, a lua. O amor dela tinha sido constante durante todos aqueles anos.
Tupã, percebeu o que estava acontecendo e, decepcionado com Paranoá, resolveu transformá-lo num lago, cujos braços estendidos tentam alcançar Brasília. Esta, foi transformada numa cidade.

        Os moradores da cidade contam que, um dia, se Jaci conseguir elevar Paranoá até o céu para viver com ela, Brasília desaparecerá tão rápido quanto surgiu.

A LENDA DO JOÃO DE BARRO

Era uma vez um cacique da tribo tupi, forte, corajoso e que possuía uma linda filha chamada Jandira.
                Jandira era a mais bela índia que nascera nas tabas brasileiras: vestida de penas de tucano, com uma  beleza selvagem, Jandira encantava os jovens guerreiros da nação tupi.
                Entre os tupis era costume realizar a Festa da Mocidade, que se repetia duas a três vezes por ano, sempre que um certo número de rapazes completavam quinze anos de idade.
                Nessa ocasião, os jovens, para se tornarem guerreiros submetiam-se a duas provas difíceis: uma caçada e luta guerreira. O vencedor era festejado e tinha direito a se casar com a índia mais bonita da tribo. E naquele ano, o cacique havia designado a mão de Jandira a quem vencesse as provas.
                Aruamã, descendente de antigos vencedores daquelas provas, era um jovem índio muito forte, mas que não gostava de lutas e sim de confeccionar vasos de barro. Muito habilidoso, ficava horas esquecidas fazendo cerâmica com muito capricho. Seu pai achava um absurdo e reclamava dizendo que cerâmica era para velhos e mulheres. Então, para agradar seu pai, passou a treinar e preparar-se para a festa.
                À medida que se aproximava o dia da prova guerreira, Aruamã entristecia-se porque seu coração já tinha dona. Ele pertencia à doce indiazinha Lua Nova, filha do pajé. E este amor era correspondido. Mas se Aruamã vencesse a prova teria de casar-se com Jandira. Por isso, Aruamã foi consultar o velho feiticeiro e pediu-lhe um conselho. O velho feiticeiro prometeu ajudá-lo com suas mágicas e beberagens após o torneio.
                No dia da festa, os índios estavam alegres. Bebiam cauim, cantavam para Coroaci, o Deus do Sol. E o torneio começou:
                Dentre os caçadores a flecha de Aruamã foi a mais certeira, sua caça foi a mais bonita e, na luta guerreira, seu braço foi o mais forte. O cacique, feliz, entregou ao jovem Aruamã a mão de Jandira.
                Mas o amor de Lua Nova e Aruamã não aceitava a decisão do chefe  e juntos foram `a oca do pajé, recebendo das mãos trêmulas do curandeiro uma bebida escura que os fez dormir. Depois o pajé envolveu-os em folhas de carnaubeiras e chamando o Caburé, a coruja sagrada, pediu-lhe que ensinasse aos jovens o segredo do vôo. Em seguida dançou e cantou a noite inteira em volta do fogo.
                Pela manhã quando a tribo foi procurar Aruamã, encontrou apenas um casal de João de Barro, o pássaro brasileiro que constrói casinhas de barro com a mesma habilidade e técnica com que o jovem guerreiro Aruamã confeccionava vasos de cerâmica.

CASAL DE JOÃO DE BARRO

A LENDA DO URUTAU

O Urutau é uma ave noturna que quando a lua desponta no horizonte, solta seu grito assustador e triste.
Sobre ele, conta-se a seguinte lenda:
Numa humilde casinha do sertão viveu com seus pais uma moça muito feia. O tempo passou, sua melhor amiga se casou e ela continuou desprezada e só.
Sem ter muito o que fazer, ela adquiriu o hábito de sair à noite para passear pelos campos e bosques.
Certa vez, em um desses passeios, ouviu o galope de um cavalo. Em poucos minutos avistou um príncipe que se aproximou e perguntou como podia chegar à estrada principal. A moça, gentilmente, ofereceu-se para acompanhá-lo.
Apesar de feia, a moça era muito inteligente e encantou o príncipe com sua gentileza e conversa agradável.
Ele, impressionado, ignorava a feiúra da moça, pois não havia luar.E então, pediu-a em casamento.
No momento em que a moça aceitou o pedido, infelizmente, a lua surgiu e iluminou o rosto da jovem.
O príncipe, espantado, inventou uma desculpa para ir embora.
Antes, fez um pacto com a moça. Prometeu que voltaria para buscá-la. A moça feia voltou para casa e passou dias e dias sonhando e esperando seu príncipe.
Muito tempo depois, a moça contou a uma feiticeira, sua amiga, o que aconteceu e pediu para ser transformada em uma ave para poder voar e encontrar seu príncipe.
A feiticeira não queria, mas a jovem insistiu tanto que ela concordou.
Transformada numa ave feia e desajeitada a jovem percorreu toda a região várias vezes até encontrar seu príncipe casado com outra.
Triste, a ave, que era o Urutau, procurou a bruxa e pediu para voltar à forma humana. Ela, porém nada pôde fazer e a pobre moça se conformou com seu destino de ave feia e triste.
É por isso que quando a lua aparece o Urutau solta aquele grito triste que parece dizer : "foi, foi, foi", lembrando o príncipe que fugiu da moça feia.

URUTAU


quarta-feira, 9 de julho de 2014

NOSSAS CARTEIRINHAS FICARAM PRONTAS

AS CARTEIRINHAS FINALMENTE FICARAM PRONTAS !
CONFORME COMBINAMOS NO INICIO DO ANO LETIVO, AS CARTEIRINHAS SERÃO SOLICITADAS PELA PORTARIA PARA LIBERAR O ALUNO AO FINAL DO TURNO DE AULA.
OS ALUNOS PORTADORES DA CARTEIRINHA AZUL, ESTÃO AUTORIZADOS A IR EMBORA SOZINHOS. OS ALUNOS PORTADORES DA CARTEIRINHA DE  COR VERMELHA AGUARDAM OS RESPONSÁVEIS DENTRO DA ESCOLA.
SOLICITE A DO SEU FILHO NA RECEPÇÃO DA ESCOLA A PARTIR DO DIA 14/07/2014.
AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO E PACIÊNCIA DE TODA COMUNIDADE.